sábado, 25 de janeiro de 2014

Ainda existem cavalos selvagens ?

Ainda existem cavalos selvagens ?

Sim, mas apenas em jardins zoológicos e em reservas controladas. A única espécie ainda existente dos antigos cavalos selvagens, que por milhares de anos habitaram a Terra, é o cavalo de Przewalski (Equus przewalski). Ele habitava as isoladas montanhas da Mongólia, na Ásia, e só foi descoberto por volta de 1870 pelo explorador russo Nikolai Przewalski. Ao contrário das outras raças, que passaram a ser domadas há mais de 5 mil anos, esse animal nunca sofreu domesticação. Comparado ao cavalo comum, o de Przewalski é mais baixo - mede entre 1,22 e 1,47 metro de altura contra 1,50 a 1,60 metro das outras espécies. 
Em meados do século XX, esse animal raríssimo quase foi dizimado por caçadores interessados em sua carne, mas grupos preservacionistas europeus conseguiram evitar o pior. Um acordo entre entidades ambientalistas, com o World Wildlife Fund (WWF) à frente, e o Parque Nacional de Cévennes, no sul da França, criou o projeto Takh - palavra da língua mongol que significa exatamente "cavalo selvagem".
Graças ao projeto, centenas de cavalos de Przewalski foram levados para o parque francês, onde são mantidos numa área de 300 hectares, sem o menor contato com humanos e nas condições mais naturais possíveis. A intenção dos ambientalistas é um dia poder reintroduzi-los em seu hábitat natural.


Mitos sobre o cavalo branco -


O cavalo branco na Índia
Antigamente, na Índia, sacrificava-se um cavalo branco com o objectivo de assegurar a prosperidade do reino. Soltavam o cavalo branco mais belo do reino para nordeste. O príncipe herdeiro e alguns guerreiros jovens deviam seguir todos os seus passos durante um ano.

Eles deviam preservar a sua liberdade, e sobre tudo, impedir que emprenhe alguma égua. Encarnação do sol, a sua corrida era sagrada e os territórios atravessados pertenciam ao soberano.
Passado um ano, o cavalo voltava ao ponto de partida (empurrado pelos cavaleiros) na hora da sua morte. Este ritual solar era praticado ao fim de um reinado, com o objectivo do soberano transmitir ao seu filho mais velho a sua glória e o seu território.
Mitos do Cavalo Branco
Os cavalos brancos na Pérsia
Os Persas atribuíram um papel religioso importante aos cavalos brancos. Os habitantes de Cilicia tinham que dar um cavalo por dia ao rei da Pérsia, que era a encarnação de Mithra, o deus da Luz e o dono dos pastos. Mithra conduzia um carro puxado por quatro cavalos brancos imortais. Os cavalos brancos eram sacrificados num culto dedicado a este Deus.Os cavalos brancos na China
Na China, venerava-se as éguas brancas de Kubilay Khan, neto de Gengis Kan e primeiro imperador Chinês, fundador da dinastia Yuan.
No momento da festa branca da Primaveira, os chegados de Khan reuniam mil éguas para uma brancura imaculada. Quando essas éguas passavam através do país, ninguém se atrevia a atravessar o caminho. Fazê-lo era considerado uma profanação. Apenas o “filho do céu” e seus parentes mais próximos podia beber o leite das éguas sagradas.
Os Celtas
Os Celtas também honravam os cavalos. Na sua morte, os cavalos não eram comidos nem abandonados para que os abutres ou predadores os comecem, mas sim eram sepultados
Os cavalos brancos foram consagrados, em particular as éguas como símbolos da fertilidade. Os chefes participavam em rituais de fecundidade com éguas brancas com o fim de trazer prosperidade ao seu povo.
Como podemos ver, o cavalo branco desempenhou um papel importante nas diferentes culturas ao longo da história.



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O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma famíliados asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como asmulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires). Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada.

Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.


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Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).

O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhosagrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XXexércitosusavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)


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Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (60 km/h).

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